Sessões 1:1 | O reconhecimento do nosso feminino
Quem me acompanha sabe o processo gigante que eu tenho feito de empoderamento e de reencontrar a minha própria autenticidade.
Aquilo que eu descobri na minha história foi que me faltava muito, fruto do patriarcado em que vivemos, a possibilidade de aceitar a minha vulnerabilidade, fragilidade e profundidade. Desde 2019 que estou a fazer este caminho, e tenho-me apercebido do quanto a vulnerabilidade é um caminho e uma porta aberta para poder fazer um processo de integridade e de me aceitar tal e qual como eu sou e aceitar mais o mundo à minha volta.
Uma das ferramentas principais para este aceitar o outro tem muito que ver com a compaixão, para que eu possa viver mais pacificamente com tudo o que está à minha volta mas também comigo mesma.
Não do lugar da perfeição, daquele regime autoritário que muitas vezes eu seguia de que tinha que seguir determinados caminhos porque me eram impostos ou que eu sentia que me eram impostos. Mas sim, com este resgate da minha liberdade de ser quem sou e de aceitar e viver com toda a luz e com toda a sombra.
Então, a minha proposta para mulheres que estejam exatamente neste caminho é esta:
é a de lhes dar as mãos e de podermos irmos juntas, ir fazendo este desbravar destes preconceitos, destes hábitos, destas maneiras de pensar que estão a ficar completamente obsoletas e que já não nos servem mais.
Principalmente, nós mulheres, vivemos dentro de algumas gaiolas e pensamentos mais patriarcais, mais ligados ao Fazer, estar constantemente a fazer, ao síndrome do impostor, de que tudo aquilo que eu faça nunca é suficiente.
E mesmo no amor, podemos descobrir que é possível amar de uma forma mais livre, de uma forma mais descomplicada, trazendo também a parte da humildade que nos é tantas vezes difícil de aceder.
O orgulho é uma máscara que nos impede, por vezes, de olharmos para dentro e descobrirmo-nos de uma forma mais completa, mais sensual, mais cuidadora, mais verdadeira com aquilo que é a nossa essência.
Algumas das ferramentas que eu utilizo para este acompanhamento são fruto da experiência e conhecimento que tenho adquirido ao longo destes 3 últimos anos. Tem a ver com a astrologia porque acredito que é um lugar de sabedoria, em que os arquétipos nos mostram muito daquilo que está cá dentro, e muitas vezes, do que está muito inconsciente. Então, trazer isso à luz é um trabalho de reconhecimento e ajuda imenso.
Outra ferramenta são as constelações familiares que passa muito por olhar para trás, para a nossa ancestralidade, ver os padrões, ver aquilo que foi deixado enquanto legado e aquilo que nós podemos escolher desse legado que queremos trazer para a nossa vida.
Finalmente, a minha escuta ativa, a escuta profunda, pois muitas vezes o que uma mulher precisa é de ser ouvida, sem julgamento, ter alguém para a acompanhar neste processo de resgate, de autenticidade e de verdade.
Esta inquietação que temos cá dentro, estas dúvidas e incertezas são um portal de possibilidades. Que perguntas podemos tirar dessa inquietação que nos façam refletir para chegarmos a um lugar de maior harmonia e de reencontro com quem realmente nós somos enquanto mulheres?
Se sentires que precisas desse apoio, estou aqui para te ouvir.
Vai ser mesmo um prazer para mim poder responder às tuas perguntas e quem sabe te acompanhar neste processo de travessia de portais, de entradas e saídas e trazer mais amor e reconhecimento a esta pessoa que está aqui dentro e que é regulada pelo nosso coração, por este feminino que segura o espaço, mas que tal como nutre, também precisa de se nutrir a si própria.
Com amor,
Cátia